08 setembro 2010

A revista VEJA se alia ao político da motosserra, o deputado Aldo Rebelo!!!


VEJA

Matéria de Fábio Portela (04/08/2010)


Para o deputado, olhar de perto os problemas do Brasil é a única saída para evitar que os legisladores façam leis com base em grupos de pressão e descoladas da realidade

Ao aceirar a missão de relatar o projeto do novo Código Florestal Brasileiro, o deputado Aldo Rebelo. do PCdoB, fez o que poucos de seus colegas no Congresso Nacional costumam fazer: arregaçou as mangas, calçou as botas e se pôs a gastar suas solas. Percorreu dezoito estados e organizou 64 audiências públicas. Com isso, quis ver e ouvir de peno as pessoas que considerava as mais importantes para o seu projeto: aquelas que serão diretamente atingidas por ele. O novo Código Florestal Brasileiro agora está pronto para ser votado no Congresso. Merece aplausos e apoio por garantir a preservação ambiental ao mesmo tempo em que cria uma regulação jurídica que possibilita o florescimento da agropecuária. O depurado, para quem o campo está longe de ser um ambiente estranho (ele cresceu em uma fazenda em Alagoas), recebeu VEJA em seu escritório em São Paulo. Durante a entrevista, não largou do cigarro de palha, recheado de fumo goianinho.


(A reportagem segue com a visão antiquada e coronelista de um personagem político sem histórico de colaboração social, cultural, econômica ou ambiental).

http://eduardosciarra.com.br/entrevista-aldo-rebelo-com-o-pe-na-estrada/



GLOBO


O relatório do deputado tem 309 páginas e ele se limitou a ler as primeiras 50 páginas de introdução, dando o restante por lido, o que gerou mais protestos ainda no plenário. Segundo o ambientalista André Lima, presidente do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), o projeto relatado por Aldo representa um crime contra o meio ambiente brasileiro e um retrocesso, porque transfere toda a responsabilidade pela preservação ambiental exclusivamente para o poder público e "anistia todos os desmatadores que devastaram o meio ambiente até 2008".

A organização Greenpeace também condenou o texto apresentado por Aldo Rebelo. “Na prática, o relatório propõe reverter 76 anos de evolução de nossa legislação ambiental. É, portanto, um retrocesso”, afirma, em nota.

http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1598411-16052,00.html


O GLOBO

Coluna de Míriam Leitão


Por que o Código Florestal tem que ser mudado? Dizem que é para ter mais área para a agricultura. Especialistas da USP lançarão um estudo mostrando que o Brasil tem 61 mil hectares de área já desmatada e que não está sendo usada. O deputado Aldo Rebelo está convencido de que a lei não pode ser cumprida e que os produtores devem ter uma moratória de cinco anos para se adaptar a ela. A lei tem 50 anos. Meio século não foi tempo suficiente para os produtores respeitarem a lei. Se o deputado não apresentar alguém que foi preso pelo 'crime' de tirar uma minhoca da beira de um rio, então seu argumento contra o Código Florestal será mais uma das suas caricaturas. Como é caricatural a ideia de que quem luta pela preservação do meio ambiente é contra o desenvolvimento do país ou está à serviço de potências estrangeiras.




FOLHA DE SÃO PAULO

Matéria de Sabine Righetti


A análise é de cientistas que lotaram ontem o auditório da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para discutir o projeto de lei proposto pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). De acordo com eles, o código não contou com a comunidade científica para ser elaborado.

O novo código, que ainda precisa ser votado no Congresso, encolhe as APPs (áreas de proteção permanente), entre outras medidas. A redução de 30 m para 15 m das APPs nas margens dos riachos (com até 5 m de largura), que compõem 90% da malha hidrográfica nacional, é um dos pontos críticos.

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/777507-novo-codigo-florestal-ameaca-especies-dizem-cientistas.shtml


Saiba mais sobre o Caso Código Florestal no site da SOS Florestas: o Código Florestal em Perigo:

http://www.sosflorestas.com.br/noticias_lista.php?a=32#comments